sábado, 27 de outubro de 2012

Aranha marrom










A aranha marrom é uma das menores aranhas do mundo, e também uma das mais perigosas. Ela tem de 12 mm a 3 cm de tamanho e podem se reproduzir rapidamente. Essas aranhas têm 6 olhos bem próximos, as fêmeas chegam à maturidade sexual em 1 ano e os machos em 1 ano e 3 meses.
Cada fêmea bota ate 130 ovos por vez. Geralmente elas atacam quando pressionadas contra o corpo da vítima, que ocorre geralmente em casa, nas roupas, toalhas, sapatos e na cama.
As aranhas marrons gostam do clima quente, úmido e temperado. Só na América há mais de 50 espécies conhecidas.
Somente de 12 a 24 horas após a picada (que é indolor) o veneno começa seus efeitos no corpo (a variação do tempo de ação do veneno existe pelo fato de que alguns organismos são mais fortes que outros). Os efeitos do veneno, inicialmente são:
- Inchaço.
- Bolhas no local.
- Necrose (morte do tecido).
- Dor no local.
E após algum tempo se não houver a aplicação do antídoto:
- Boca seca.
- Urina escura.
- Sonolência.
Em alguns raros casos pode ocorrer anemia hemolítica (destruição das hemácias) e ate coagulação do sangue.
E preciso aplicar o antídoto o mais de pressa possível para que não haja seqüelas no corpo da vítima da picada. Ao sentir esses sintomas ou perceber a picada da aranha, deve-se ir ao hospital para tomar antídoto.
A aranha marrom é comum principalmente no Paraná, local que apresenta clima favorável a sua proliferação.
Uma aranha marrom vive, em média, 5 anos, sendo que reproduz 7 vezes ao ano.
O soro deve ser aplicado após a percepção dos sintomas ou, se possível, logo após a picada. Os nomes dos soros são: antiloxoscélico ou o soro antiaracnídeo.
O predador natural dessa aranha é a lagartixa, porém, com a urbanização, esse animal tem desaparecido cada vez mais, deixando assim o caminho livre para a reprodução da aranha. Esta causa cada vez mais acidentes (20.000 em 2004). Muitos acham a lagartixa perigosa, porém ela é inofensiva e ajuda no equilíbrio ecológico.

Cuidado com a picada da aranha marrom
















 Vídeo das aranhas mais perigosas do mundo!

  
                                                                       

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

lagarto basilisco
 



Ordem: Squamata

Família: Iguanidae

Nome popular: Basilisco-verde

Nome em inglês: Double-crested basilisk ou Green basilisk

Nome científico: Basiliscus plumifrons

Distribuição geográfica: Da Guatemala até o Panamá

Habitat: Florestas úmidas e áreas de caatinga

Hábitos alimentares: Onívoro

Reprodução: Desova entre 01 e 16 ovos por postura, que eclodem após 60 a 65 dias de incubação

Período de vida: Aproximadamente 10 anos



O basilisco se tornou conhecido por três motivos: o primeiro é que ele é um dos lagartos mais bonitos das américas, com suas cristas, sua coroa óssea e cores vivas espalhados por seus cerca de 80 cm de comprimento.

O segundo é que ganhou seu nome de um animal mitológico fantástico, o basilisco das lendas gregas e medievais. Nas lendas era o rei das serpentes, e andava ereto como um homem sobre duas pernas. Sua presença afastava ratos e outros animais indesejados. Recentemente, um famoso livro sobre um bruxo adolescente teve um basilisco como vilão. Quando chegaram às matas da Amazônia, os exploradores europeus devem ter achado que aquele estranho e belo animal devia ser o animal mitológico de que tanto ouviam falar, e deram-lhe este nome.

Mas terceiro e mais incrível motivo de admiração por este lagarto é sua capacidade de correr sobre a água. Durante uma fuga de um predador, dirigem-se para um curso de água, que pode ter até 50 m. de largura, e colocam-se correndo sobre as patas traseiras como uma pessoa ou ave. Os longos dedos traseiros possuem uma dobra de pele cada que, quando o basilisco se põe a correr, se abrem durante a descida da pata, e se fecham imediatamente quando puxado para cima. Então esta dobra apresenta uma certa resistência que o permite se manter acima da superfície até que consiga escapar do perigo e nem se arriscar a virar comida de grandes peixes ou jacarés.

Mas mesmo que ele tente atravessar um rio muito grande, não tem problema, pois o basilisco sabe nadar muito bem.

O basilisco consegue uma grande variedade de alimentos nas florestas tropicais em que vive: insetos, frutas, pequenos caranguejos, anfíbios, roedores, ovos e filhotes de aves, folhas e outros. Os filhotes comem quase que apenas insetos.

Na natureza, sua habilidade de fuga o torna uma presa difícil para seus predadores, como as raposas, serpentes e aves de rapina. Porém, sua maior ameaça é a destruição das matas em que vive, assim como a poluição dos rios e os venenos usados nas plantações, que contaminam não só o ambiente como também os insetos que servem de alimento a este fascinante animal. Assim, é
sempre importante se lembrar que devemos dar muita importância àquilo que comemos, pois a forma como esta comida chega aos nossos pratos pode estar destruindo o ambiente onde ela foi criada.
                                                                                                             


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Peixe Morcego















Peixe-Morcego
(Psychrolutes marcidus)


Este animal bizarro,o Peixe-morcego (Ogcocephalus vespertilio) é totalmente adaptado ao seu meio. Vive sempre no fundo, seja na areia, lodo ou entre rochas e corais, entre 1 e 150 m de profundidade. É um animal que pode chegar a  30 cm e seu corpo lembra uma grande flecha achatada de cabeça enorme e triangular. A boca,  pequena,  e protrátil, isto é, que pode se alongar para frente formando um tubo. Na ponta da cabeça há um chifre de osso no qual se esconde um órgão que funciona como uma “isca”: um espinho móvel com a ponta carnuda e que o morcego agita na sua frente para atrair presas. Assim, o peixinho, molusco, verme ou camarão que vem investigar vira presa e é sugado por sua boca. A esse fenômeno é dado o nome de “caça” passiva. O peixe  morcego também pode ser muito ativo, usando seu chifre para vasculhar o fundo e “aspirando” pela boca o que achar de comida. Durante o dia fica quieto e camuflado. À  noite sai para caçar. O animal ainda dispõe de cirros (pêlos) por todo corpo, o que ajuda ainda mais no mimetismo com o fundo.  Sua coloração varia de pálida a cinza escura, marrom, rosa ou avermelhada no corpo todo, com muitas manchas mais escuras.
Axolote
 

Espécie                                               

Nome Comum
Axolote
Nome em Inglês
Axolotl
Nome Científico
Ambystoma mexicanum
      

O axolote ou axolotle (do náuatle axolotl) é uma espécie de salamandra que não se desenvolve na fase de larva. É um exemplo de animal neoténico, pois conserva durante toda a vida brânquias externas, uma característica do estado larval. Os axolotes são muito usados em laboratório devido à sua capacidade de regeneração.

Um axolote adulto pode medir de 15 a 45 cm, embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um espécime com mais de 30 cm.

Os axolotes possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde o final da cabeça prolongando-se por toda a extensão da cauda. As cabeças são amplas e possuem olhos sem pálpebras. Os machos são identificáveis apenas na época de reprodução pela presença de cloacas muito mais pronunciadas e de aspecto redondo.

Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotes permanecem na água por toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilco e o lago Chignahuapan, este último no estado de Puebla. No lago Chignahuapan já são bastante raros.

A partir de 2010, axolotes selvagens já estão próximos da extinção devido à urbanização na Cidade do México e da poluição das águas. Peixes não nativos como a tilápia-africana e a carpa-asiática, também foram introduzidos recentemente pelo homem nas águas habitadas pelos axolotes. Estes peixes têm comido os axolotes jovens, bem como a sua principal fonte de alimento. Além disso, a capacidade de regeneração do axolote também traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturista (como vitamínico).

O axolote atualmente está na Lista Vermelha Anual da União Internacional para Conservação da Natureza de espécies ameaçadas.

Axolote é um nome asteca, que numa tradução aproximada significa "monstro aquático", e na mitologia asteca era a evocação do deus Xolotl.


 

LESMA

 











   Além de causar danos às plantas, as lesmas, em altos níveis populacionais, podem transmitir doenças. O nematóide (verme) Angiostrongylus costaricensis (ver abaixo) pode ser transmitido ao ser humano, principalmente em crianças através do muco produzido pela lesma, doença denominada angiostrongilose abdominal.
     Muitos casos dessa doença têm sido diagnosticados no sul do Brasil, tornando-se um problema de saúde pública. Para evitar a transmissão do verme, não se devem tocar as lesmas ou entrar em contato com a secreção do muco.

ANGIOSTRONGYLUS / ANGIOSTRONGILÍASE
     Descrição da doença –  é um parasita de ratos. Ratos infectados eliminam formas imaturas do verme em suas fezes. Lesmas e caramujos infectam-se por ingestão de fezes de ratos contaminados. Formas jovens do parasita maturam-se nos caramujos e lesmas, mas não se tornam vermes adultos. O ciclo de vida do parasita completa-se quando ratos infectados comem lesmas e caramujos infectados, e assim, os vermes imaturos tornam-se então adultos. São dois tipos de parasitas, A. cantonensis que atinge o SNC podendo causar envolvimento de meninge e meningite eosinofílica e o A. costaricensis, causando doença abdominal.
     A forma neurológica é mais comumente caracterizada por forte dor de cabeça, rigidez de nuca e parestesias. Paralisia facial transitória ocorre em 5% dos pacientes. Febre baixa pode estar presente. Os vermes são identificados no líquor e nos olhos. O líquor em geral, apresenta pleocitose com > 20% de eosinófilos. Eosinofilia no sangue nem sempre está presente, porém, quando positiva, pode atingir 80%. A doença pode durar de alguns dias a vários meses. Mortes raramente são registradas.
    A forma abdominal simula apendicite, ocorrendo predominantemente em crianças. Dor abdominal e dor branda na fossa ilíaca direita, febre, anorexia, rigidez abdominal, presença de massa semelhante a tumor no quadrante direito inferior e dor ao exame retal são características da doença.  Leucócitos variam de 20.000 a 30.000, com eosinófilos entre 11 a 61%. Na cirurgia, observam-se granulações amarelas na parede subserosa intestinal, bem como ovos e larvas nos linfonodos, parede intestinal e omento. Vermes adultos migram para as arteríolas em geral, na área ileocecal.
Modo de transmissão - ingestão de lesmas/caramujos crus ou mal cozidos infectados ou verduras e outros produtos alimentares contaminados com lesmas/caramujos infectados.
Medidas preventivas – educação geral para consumo de alimentos aquáticos e lesmas devidamente cozidos. O aquecimento por 3 a 5 minutos ou o congelamento a 15ºC por 24 horas matam a larva. Higienização e desinfecção não se mostraram efetivas. Vegetais com presença de lesmas devem ser desprezados. Lesmas e caramujos podem estar infectados, inclusive o caramujo africano trazido para criação em cativeiro para produção de escargot (produção sem sucesso comercial) que se disseminou como praga por vários locais do Estado de São Paulo e Brasil. O controle de ratos é essencial para impedir a disseminação da doença.
 
E tem gente que come :blargh: :blargh: :blargh:

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Helicoprion



 
Helicoprion, peixe cartilaginoso semelhante a um tubarão. Helicoprion significa "serra espiral", e esse nome lhe foi dado em referência aos seus dentes da maxila inferior, que formavam uma espiral. Não se sabe muito sobre a aparência deste animal, já que só seus dentes foram encontrados. Suas reconstruções são baseadas em animais aparentados mais bem conhecidos.
 
Inicialmente os cientistas acreditavam que este animal era um amonite. espécie de moluscos. devido à sua concha circular. Entretanto, exames revelaram que o que se acreditava ser uma concha era, na realidade, um de dentes espiral.
O tubarão Ornithoprion tem dentes deste na mandíbula inferior, mas os cientistas ainda não têm certeza da exata localização dos dentes do Helicoprion. Ao colocar os dentes na mesma posição que do outro tubarão, o Helicoprion ficaria mais lento, levando os cientistas a acreditar que os dentes ficassem dentro da do animal.